terça-feira, 19 de agosto de 2008

Chimarrão

Recentes estudos colocam a mais tradicional bebida do Rio Grande do Sul no centro de uma polêmica científica.Um estudo elaborado por um gastroenterologista gaúcho em parceria com o Instituto Nacional do Câncer dos EUA, publicado este ano, deixou um pouco mais amargo o chimarrão ao detectar uma substância relacionada ao câncer em infusões preparadas com erva de oito marcas encontradas no mercado. Enquanto os apreciadores do mate deparam com essa constatação dura de engolir, uma pesquisa do Instituto de Cardiologia colhe dados sobre possíveis benefícios do produto para o sistema circulatório.Há vários anos, o consumo de chimarrão vem sendo relacionado a índices mais elevados de câncer no esôfago no Rio Grande do Sul, em comparação com o resto do país devido à temperatura elevada da água com que é preparado. O estudo do gastroenterologista Renato Fagundes e de colegas norte-americanos atestou a presença da substância cancerígena benzopireno na bebida em um artigo publicado no mês de maio na revista especializada Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, da Associação Americana para a Pesquisa de Câncer.Quase ao mesmo tempo, o Instituto de Cardiologia selecionava voluntários para apurar os benefícios que a presença de substâncias conhecidas como flavonóides pode trazer aos participantes das rodas de chimarrão. Até o final do ano, as autoras da pesquisa esperam verificar se, de fato, o mate é capaz de reduzir o colesterol e proteger o coração dos gaúchos – abalado pelas dúvidas lançadas sobre sua bebida predileta.

Estado de atenção no Vale do Taquari

Elevação do nível dos rios preocupa, mas ainda é insuficiente para provocar uma nova enchente na região
Os quatro metros de elevação da eclusa de Bom Retiro do Sul, registrados ontem, podem causar preocupação em um território em que as enchentes ocorrem com freqüência. Mas, para as autoridades da área, ainda não há razão para pânico. O nível das chuvas, que desde o começo do mês é de 144 milímetros (mais do que a média histórica, de 120 milímetros), deve ser menor nos próximos dias. O administrador da barragem, Adão Mauro Garcia, vê o aumento do nível - que chegou a sete metros - com tranqüilidade. "Por enquanto não representa nada. Está praticamente normal", acredita. De acordo com ele, seriam necessários mais dez metros de elevação para que a região tivesse de se preocupar com uma possível enchente. Para os próximos dias ele calcula um acréscimo, mas em menor nível. "Acredito que vá chegar a 13 metros", afirma. Ontem, ele entrou em contato com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) sobre alguns procedimentos que podem ser adotados, como a retirada de materiais que estão na parte mais baixa da barragem. Na última cheia, em setembro do ano passado, o nível chegou a 19 metros. AlertaOntem, a precipitação pluviométrica do mês ultrapassou a média histórica de agosto, que é de 120 milímetros. Desde o dia 1º, o volume de chuvas registrado foi de 144 milímetros. Segundo a técnica do Centro de Informações Hidrometeorológicas (CIH) da Univates, Grasiela Both, as chuvas devem voltar, mas não com a mesma intensidade. "O estado no momento é de atenção. Vai ocorrer elevação, mas no momento não se vislumbra uma enchente", observa. A população que vive próximo dos rios deve estar atenta, principalmente durante o dia de hoje. O Sistema de Alerta de Enchentes, criado em 2003 pelo CIH, com o objetivo de observar a percepção de grandes volumes sobre a Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, está inoperante. O motivo, conforme Grasiela, são problemas na rede de equipamentos.

A barragem de Bom Retiro do Sul quase submersa na mais recente enchente, que ocorreu em setembro do ano passado

Fonte: O Informativo

Audiência Pública

A Secretaria Municipal da Saúde de Imigrante apresentará no dia 26, às 18h30min, na Câmara de Vereadores, um relatório de Gestão do 2º trimestre de 2008, referente às atividades e investimentos na área da Saúde. A comunidade está convidada para participar dessa Audiência Pública.