domingo, 22 de novembro de 2009
Baile Seca Baixa
Comunicado
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Orquestra se apresenta na Univates
Audiência Pública
Comunidade unida na paixão por cáctus
Foi esse fascínio pela planta que o fez trocar a possibilidade de cursar uma faculdade por uma vida de aventuras. Aos 18 anos, ele recebeu a proposta do pai de poder lhe acompanhar nas viagens em busca de novas espécies.
Exemplares substituem flores em canteiros da cidade
Foram muitas as vezes em que atravessaram o país. A tarefa não era fácil, foi preciso disposição e muita coragem, para subir morros e desbravar matagais. Tudo isso, para encontrar e catalogar novos exemplares.
O pai, morto em 1987, não chegou a conhecer a estrutura atual do Cactário Horst, que tem cerca de 7 mil metros quadrados. Até hoje, mais de 2 mil plantas já foram catalogadas pelos Horst.
Mais do que lazer, o cactário é uma forma de homenagem ao pai. Por meio das excursões que ainda realiza, o filho continua dando o nome da família a muitas espécies novas de cáctus. Uma forma singela de eternizar a dedicação dos Horst.
Além disso, Imigrante é reconhecida hoje, graças ao trabalho da família Horst, como uma das maiores produtoras da planta no Brasil. Um título que está representado em cada jardim da cidade.
Basta um olhar mais atento para perceber que os cáctus estão por toda parte. As plantas estão presentes na vida dos habitantes de Imigrante até mesmo como forma de presentear os amigos. Os parentes de Clari Richter, 62 anos, sabem muito bem disso.
– É um presente lindo. Além disso, se você dá uma flor, ela logo murcha e morre, enquanto o cacto dura anos.
Assim como ela, muitos outros moradores se renderam à paixão pelos cáctus.
Com a palavra, os moradores
Etel Baller, 45 anos, servente da prefeitura de Imigrante – Sou responsável pela conservação do pátio da prefeitura. Por isso, há seis anos, cuido dos cáctus aqui em frente ao prédio. São muito bons de cuidar porque não exigem muita água. O mais complicado são os espinhos. Mas eu acho eles muito bonitos.
Fonte: Zero Hora