domingo, 22 de novembro de 2009

Baile Seca Baixa

O CENTRO COMUNITÁRIO DA SECA BAIXA, promove Jantar-Baile que será realizado no dia 12 de dezembro, com a animação da Banda Contato Show. O jantar iniciará às 20h30min, tendo o convite valor único de R$ 13,00. Em nome da diretoria do Centro Comunitário, o presidente Romeu Funcke convida a comunidade para prestigiar a programção.

Comunicado

A Assistec/Maxsul de Lajeado, através de seu provedor de internet AssistecNet vem, através desta, informar aos munícipes de Imigrante que está tomando todas as providências para que o mais breve possível Imigrante seja atendido pelos serviços de internet de nossa empresa. Devido ao mau-tempo e inviabilidades técnicas, o projeto está demandando mais tempo do que o planejado. Pedimos desculpas pelo transtorno e enfatizamos que não mediremos esforços para que tudo se concretize o mais breve possível.
Obrigado.

Orquestra se apresenta na Univates

A Orquestra Municipal de Imigrante, com a regência do maestro Astor Dalferth, será uma das atrações na programação dos 40 anos da Univates, em Lajeado. O Encontro de Orquestras será realizado no domingo, dia 29, às 21 horas, em frente ao prédio 1, sem a cobrança de ingresso. Além da Orquestra de Imigrante, estarão se apresentando as orquestras, Municipal de Teutônia e a de Concertos de Lajeado. (AI)

Audiência Pública

O Executivo Municipal de Imigrante, em cumprimento a Lei de Responsabilidade Fiscal, realizará uma Audiência Pública, nesta terça-feira, dia 24, às 18h30min, na Câmara de Vereadores. Cidadãos e representantes de entidades do município estão convidados a participar da apresentação e discussão do Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2010. (AI)

Comunidade unida na paixão por cáctus

Município elegeu a planta como símbolo e espalha espécies em floreiras.
Em Imigrante, no Vale do Taquari, a paixão de uma família pelo cultivo de cáctus se transformou em uma mania dos moradores do município. Em todos os cantos, é possível encontrar diferentes espécies da planta. A paisagem dos jardins é curiosa. Os cáctus ganharam o espaço das flores e se transformaram em um símbolo.Na década de 60, quando a curiosidade de Leopoldo Horst o levou a fazer excursões em busca de novas espécies da planta, ele não imaginava a dimensão que essa história ganharia. Quase cinco décadas depois, o filho dele, Kurt Ingo Horst, 50 anos, mantém um cactário de dar inveja.

Foi esse fascínio pela planta que o fez trocar a possibilidade de cursar uma faculdade por uma vida de aventuras. Aos 18 anos, ele recebeu a proposta do pai de poder lhe acompanhar nas viagens em busca de novas espécies.

Exemplares substituem flores em canteiros da cidade

Foram muitas as vezes em que atravessaram o país. A tarefa não era fácil, foi preciso disposição e muita coragem, para subir morros e desbravar matagais. Tudo isso, para encontrar e catalogar novos exemplares.
O pai, morto em 1987, não chegou a conhecer a estrutura atual do Cactário Horst, que tem cerca de 7 mil metros quadrados. Até hoje, mais de 2 mil plantas já foram catalogadas pelos Horst.

Mais do que lazer, o cactário é uma forma de homenagem ao pai. Por meio das excursões que ainda realiza, o filho continua dando o nome da família a muitas espécies novas de cáctus. Uma forma singela de eternizar a dedicação dos Horst.
Além disso, Imigrante é reconhecida hoje, graças ao trabalho da família Horst, como uma das maiores produtoras da planta no Brasil. Um título que está representado em cada jardim da cidade.

Basta um olhar mais atento para perceber que os cáctus estão por toda parte. As plantas estão presentes na vida dos habitantes de Imigrante até mesmo como forma de presentear os amigos. Os parentes de Clari Richter, 62 anos, sabem muito bem disso.
– É um presente lindo. Além disso, se você dá uma flor, ela logo murcha e morre, enquanto o cacto dura anos.
Assim como ela, muitos outros moradores se renderam à paixão pelos cáctus.


Com a palavra, os moradores

Ursula Koenig, 50 anos, funcionária da prefeitura de Imigrante – Eu tenho cáctus desde 1992. Hoje tenho uma floreira grande e quatro menores, com várias espécies de cáctus. Escolhi essa planta por ser uma característica da cidade, e também porque o cacto tem uma grande vantagem em relação às outras plantas: ele não requer muitos cuidados. Como eu sou um pouco preguiçosa para cuidar das plantas, ele é uma ótima escolha. Antes eu tinha outras plantas que exigiam um grande cuidado, era preciso replantar de tempos em tempos. Agora, tenho uma cactácea que está muito bonita, todo mundo comenta.

Etel Baller, 45 anos, servente da prefeitura de Imigrante – Sou responsável pela conservação do pátio da prefeitura. Por isso, há seis anos, cuido dos cáctus aqui em frente ao prédio. São muito bons de cuidar porque não exigem muita água. O mais complicado são os espinhos. Mas eu acho eles muito bonitos.

Clari Richter, 62 anos, comerciante – Faz uns quatro anos que eu tenho cáctus em casa. É uma planta muito grata porque ela não exige muitos cuidados e ainda fica linda na frente da casa. Além disso, ela é diferente. Eu adoro presentear as pessoas com cáctus porque é algo que dura muito tempo. Se você dá uma flor, ela logo murcha e morre, já o cacto, não. Ele dura anos. Meus amigos adoram recebê-los como presente.

Paulo Eidelwein, 51 anos, jornalista – Tenho os cáctus há quase seis anos. Eu e minha mulher resolvemos plantar na frente de casa para valorizar a planta, que é uma característica da nossa cidade. Acredito que temos de valorizar o que é do município.

Carlos Hassmann (PMDB), 49 anos, empresário e vice-prefeito de Imigrante – Nós temos os cáctus aqui na frente da empresa porque eles são um símbolo da cidade. Além disso, fica muito bonito e chama a atenção pela beleza.
Fonte: Zero Hora
Fotos: Caco Konzen e Tatiana Gärter