A pequena Imigrante, município de 3.013 habitantes na região do Vale do Taquari, não tinha o número mínimo de alunos para fazer a Prova Brasil. Por isso, ficou fora do primeiro Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2005. Mas a secretária municipal de educação, Edi Fassini, sempre foi uma entusiasta das avaliações externas e pleiteou junto ao Ministério da Educação a inclusão na avaliação em 2007.
Conseguiu e o resultado de 2007 ao mesmo tempo alegrou e assustou. Imigrante tem o melhor Ideb do estado, com nota 6,4 – acima da média nacional projetada para 2021 – e precisa chegar a 7,8 em 2021. “Temos convicção do trabalho, mas manter o padrão e ainda aumentar é uma enorme responsabilidade”, afirma Edi, pela segunda vez à frente da secretaria de educação. No total, são 13 anos comandando a educação do município, dos 21 de existência de Imigrante.
Edi participou, ao lado de outros 400 secretários municipais, do encontro com representantes e técnicos do MEC, que começou no dia 30 de março e encerrou no dia 3 de abril. O encontro em Porto Alegre, que ocorreu simultaneamente ao de Minas Gerais, finaliza a série de encontros pelo país.
O entusiasmo com que Edi fala da participação da família e da comunidade nas escolas, da motivação dos professores e do atendimento igual para as áreas urbana e rural do município dá a pista do caminho de sucesso da educação em Imigrante. A escolha da segunda língua estrangeira, alemão ou italiano, passa pela escolha da família e não apenas do aluno. A frase com que resume é muito firme. “Quando os pais não estão na escola, a escola está morta, só a gente não sabe”, define. A Feira do Livro é realizada no dia Sete de Setembro, o que garante a presença dos pais. Além disso, uma das tarefas da gincana escolar é levar os pais à escola, e os alunos nunca querem perder em gincanas.
A inclusão de todos é outro ponto central para a secretária. Quando comprou os primeiros laboratórios de informática, em 1995, deixou claro para o prefeito que ou todos teriam ou ninguém. “Computador em área urbana às vezes é muito fácil. Mas os nossos sempre foram urbana e rural juntos”, sintetiza. Outro diferencial de Imigrante. O computador sempre foi pensado como ferramenta de ensino de disciplinas como português e matemática e não como simples aula de informática.
Um relato descreve a relação da secretária com a questão da inclusão: este ano descobriu a única criança do município com quatro anos ou mais fora da escola. “A mãe disse que só a levaria para a escola se ela ficasse junto. Expliquei que não poderia ser assim e o aluno está matriculado hoje.” Edi Fassini expressa uma preocupação com os números: que os bons índices interfiram no acesso aos programas, porque alguém pode imaginar que o município não precisa de apoio. (AI)
Conseguiu e o resultado de 2007 ao mesmo tempo alegrou e assustou. Imigrante tem o melhor Ideb do estado, com nota 6,4 – acima da média nacional projetada para 2021 – e precisa chegar a 7,8 em 2021. “Temos convicção do trabalho, mas manter o padrão e ainda aumentar é uma enorme responsabilidade”, afirma Edi, pela segunda vez à frente da secretaria de educação. No total, são 13 anos comandando a educação do município, dos 21 de existência de Imigrante.
Edi participou, ao lado de outros 400 secretários municipais, do encontro com representantes e técnicos do MEC, que começou no dia 30 de março e encerrou no dia 3 de abril. O encontro em Porto Alegre, que ocorreu simultaneamente ao de Minas Gerais, finaliza a série de encontros pelo país.
O entusiasmo com que Edi fala da participação da família e da comunidade nas escolas, da motivação dos professores e do atendimento igual para as áreas urbana e rural do município dá a pista do caminho de sucesso da educação em Imigrante. A escolha da segunda língua estrangeira, alemão ou italiano, passa pela escolha da família e não apenas do aluno. A frase com que resume é muito firme. “Quando os pais não estão na escola, a escola está morta, só a gente não sabe”, define. A Feira do Livro é realizada no dia Sete de Setembro, o que garante a presença dos pais. Além disso, uma das tarefas da gincana escolar é levar os pais à escola, e os alunos nunca querem perder em gincanas.
A inclusão de todos é outro ponto central para a secretária. Quando comprou os primeiros laboratórios de informática, em 1995, deixou claro para o prefeito que ou todos teriam ou ninguém. “Computador em área urbana às vezes é muito fácil. Mas os nossos sempre foram urbana e rural juntos”, sintetiza. Outro diferencial de Imigrante. O computador sempre foi pensado como ferramenta de ensino de disciplinas como português e matemática e não como simples aula de informática.
Um relato descreve a relação da secretária com a questão da inclusão: este ano descobriu a única criança do município com quatro anos ou mais fora da escola. “A mãe disse que só a levaria para a escola se ela ficasse junto. Expliquei que não poderia ser assim e o aluno está matriculado hoje.” Edi Fassini expressa uma preocupação com os números: que os bons índices interfiram no acesso aos programas, porque alguém pode imaginar que o município não precisa de apoio. (AI)
Foto: Bagestan
Secretária da Educação Edi Fassini
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