domingo, 13 de dezembro de 2009

Executivo: PMDB deixa governo de Imigrante

Aliança que reelegeu o prefeito Paulo Gilberto Altmann em 2008 permanece agora com PP, PDT e PT O PMDB está deixando a coligação que administra o município e que elegeu no último pleito o prefeito Paulo Gilberto Altmann (PP) e o vice Carlos Hassmann (PMDB). A decisão foi tomada na noite de quinta-feira, a pedido da sigla, conforme confirma o presidente Jairo Gaertner. Segundo ele, houve uma reunião entre os presidentes dos quatro partidos que formam a aliança - PP, PMDB, PDT e PT -, quando foi oficializada a saída dos peemedebistas. Jairo informa que o processo se deu de forma tranquila, sem discussões. Ressalta, no entanto, que uma manifestação oficial será feita na próxima semana. “Não queremos que haja precipitações”, diz.
O presidente do PP e secretário municipal da Saúde, Celso Kaplan, confirma que o processo ocorreu de forma tranquila. “Não haverá repreensões”, garante. Disse ter sido procurado pelos peemedebistas, que manifestaram sua vontade de deixar a coligação. “Se há algumas dificuldades em administrar em conjunto, é preciso buscar alternativas”, pondera o progressista, ressaltando que no período em que as legendas estiveram juntas no governo sempre procuraram unir forças em prol do município. Celso Kaplan revela, no entanto, ter conhecimento de que dentro do PMDB há pessoas que não concordavam com a maneira como a Administração estava sendo conduzida, o que levou ao seu desligamento.
O prefeito Paulo Gilberto Altmann (PP) faz questão de enfatizar que é uma saída sem brigas. “As opiniões serão respeitadas sempre”, garante o chefe do Executivo, referindo-se ao partido que oficialmente se afasta de seu governo. Segundo ele, ocorreram somente algumas divergências em termos de gestão, mas não há qualquer litígio, principalmente em relação ao PP. “Estamos tranquilos e vamos continuar respeitando o PMDB”, reforça.
Em relação ao secretariado, não deve haver alterações em razão do rompimento. Os peemedebistas ocupam hoje duas pastas e devem mantê-las, dependendo da vontade de seus titulares. “A decisão será deles. Nunca perguntei a nenhum secretário de que partido era”, diz Altmann.
Fonte: O Informativo

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