segunda-feira, 24 de maio de 2010

Dia da Mulher Cidadã de Imigrante é evidenciado pela integração

O Dia da Mulher Cidadã de Imigrante, que em princípio era para ser apenas mais um encontro de mulheres, foi evidenciado pela participação e integração. Cerca de duzentas mulheres marcaram presença. A coordenação do evento, formada pela Prefeitura e suas secretarias, Emater/RS-Ascar, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Conselho Municipal de Assistência Social, teve como objetivo oportunizar serviços gratuitos a todas as mulheres participantes.
“Essa foi uma maneira de promover homenagem de gratidão às nossas mulheres, que é mãe, mulher, esposa, profissional e cuidadora. É uma força viva em nosso município”, destacou a extensionista da Emater/RS-Ascar de Imigrante, Nair Kunzler Massotti, uma das coordenadoras do encontro.
O secretário municipal da Saúde, Celso Kaplan, a secretária municipal de Educação, Edi Fassini, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Luciano Carminatti, e a assistente social, Deise Herberts, também fizeram parte da equipe de coordenadores, que juntamente com outras pessoas voluntárias, oportunizaram as oficinas de lazer e serviços.
  • Justa homenagem
O prefeito Paulo Gilberto Altmann e esposa Marlene, também prestigiaram a programação. “Olha, o dia da mulher é todo dia. Mulheres são guerreiras e importante em nossas vidas sob todos os aspectos. Essa é uma justa homenagem e o que estamos observando nessa ocasião, é uma verdadeira corrente de cidadania. Precisamos ainda, agradecer as mulheres por nos ajudarem a cuidar e a desenvolver o nosso município”, ressaltou o prefeito.
A secretária municipal de Educação, Edi Fassini, mestra em Ambiente e Desenvolvimento, fez uma mensagem especial às mulheres, comentando sobre mulher, sua organização e socialização. “Se nós mulheres estamos bem, a família estará bem”, comentou Edi, que salientou também, a atuação dos Clubes de Mães, que mantêm a integração através da divisão de tarefas, constituindo-se em um trabalho lindo e com a mente ativa.
  • Oficinas
Numa tarde especial só para elas, diversas atividades de lazer e serviços foram oportunizados às mulheres de Imigrante, numa atividade realizada por profissionais de diversas áreas: câncer de mama, manicure e maquiagem, documentos – carteira de trabalho e de identidade, teste de visão, previdência e despachante, terapia holística, troca de notas por cartelas, advogado – informações jurídicas, saúde – vacinação, verificação de pressão e higiene, massoterapia, fisioterapia, e amigos da leitura.
Marcelo Ferronatto, da Joalheria e Ótica Amazonas de Lajeado, foi um dos diversos voluntários que prestaram serviços gratuitamente às mulheres. “Faço, com muito prazer, uma pré-avaliação, uma espécie de triagem para a posterior consulta médica”, salientou.
A massoterapeuta Clecimone Henich, também ofereceu serviços de massoterapia – massagem em pontos doloridos.
“Cheguei aqui com dores nos ombros e após dez minutos estou saindo bem leve”, ressaltou Hersi Lindemann, 58 anos, da Seca Baixa, após o procedimento.
“Ela mexeu com todos e fez a mulherada requebrar”, elogiava Marlene Altmann, do Bairro Daltro Filho, ao trabalho de Aline Schlieck, da Academia SuperAção. Rita Funke, 73 anos, da Linha Ernesto Alves, verificou a pressão que registrou 11 por 7.
“Deixei compromissos caseiros de lado para estar nessa programação. Parabéns aos organizadores”, disse Rita. Loreci Telk, 46 anos, da Boa Vista 37, enquanto recebia atendimento da manicure Marina Michels, também elogiava o encontro.
“Essa é uma oportunidade única para algumas mulheres. Isso sim pode se chamar de valorização da mulher”, destacou Loreci.
  • Mensagem
A extensionista Nair Kunzler Massotti agradeceu as empresas Bertolini, Arizzo e Spalim, e Banrisul, que ofertaram brindes.
Elogiou a duas dezenas de profissionais, que de forma voluntária ofereceram seus conhecimentos. E também deixou uma mensagem especial às mulheres de Imigrante:
“ Queridas mulheres! Parabéns à todas. Somos maravilhosas. Pensamos com o coração, agimos com emoção e vencemos pelo amor. Hospedamos no nosso ventre outras almas, depois damos a luz e ficamos cegas diante da beleza dos filhos que geramos.
Somos felizes, pela alegria que sentimos ao contribuir na transmissão da vida. E sabemos que um beijo e um abraço podem curar um joelho arranhado ou mesmo um coração partido. Somos belas e sabemos ser fortes quando precisamos, e apesar de tudo, vale a pena ser mulher”. (AI)

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